domingo, 27 de fevereiro de 2011

18

Hoje ao que parece chego ao número maior. Atingir a maioridade através de uma simples contagem de anos parece-me a mim um bocado arriscado. O que é ter 18 anos ? É poder votar, poder tirar a carta, poder ser preso, poder estar com uma mulher adulta sem problemas, etc. É ter responsabilidades acrescidas. É um compromisso com o mundo de que um novo cidadão o vai tentar mudar para melhor. Em alguns casos também significa pagar mais. O que me causa estranheza é mesmo o processo de transição, num dia há portas fechadas por sermos menores e no dia seguinte abrem-se. São 6574 dias passados e vividos. Se os meus dedos não falharam claro. São muitas horas. Agora que penso nisso, alguns destes dias foram um total desperdício. Alguns foram mesmo mal vividos. Há coisas do caraças. Dezoito anos não são assim tantos dias. É uma vida curta que, supostamente, é suficiente para preparar um homem para a vida. Depois de 6574 dias eu tenho de ter total responsabilidade sobre os meus actos. Ontem não tinha. O mais giro é que agora também há coisas boas, posso assinar os meus próprios documentos e coisas assim. Posso concorrer a concursos em meu nome. Posso gerir um império. Faz tudo parte do meu plano de conquistar o mundo. Tenho de começar por algum lado.
Em 18 anos tenho algumas histórias para contar. Não as vou contar aqui claro. Lamento, mas o caminho da lamechice e do saudosismo fica para o outro blog. Por aqui não chegam lá. Já conheci muita gente. Poucos resistem até hoje. Muitos tentam, poucos conseguem. Eu não tenho nada que ajudar nisso.
Nos próximos meses vou ter de fazer uns brilharetes nos exames e ingressar numa universidade ainda a determinar. Com o avançar da idade vem a capacidade de tomar decisões e esta é uma das grandes da nossa vida.
É aqui que tenho que ser bom. Tenho de saber tomar decisões ou nunca serei alguém. Dos 17 para os 18 anos mudaram algumas coisas da minha vida. Mudanças positivas. Escolhi essas mudanças portanto.
Quando comecei a escrever este texto ainda não tinha 18 anos confesso, mas agora já tenho. Já recebi mensagens e chamadas de pessoas com quem raramente falo. Nunca tive jeito para conversa de circunstância, mas lá vou tendo que o fazer.
Este texto foi escrito em três momentos diferentes. Antes de ser dia 27, na manhã de hoje e agora, quando faltam algumas horas para ser dia 28. Balanceando o dia, foi positivo. Vi o The King's Speech, eu gostei. É interessante até. Foi, no entanto, mais um dia. A diferença foi só no número de pessoas que me ligaram  e mandaram mensagens. Só gostava de ter estado com a maior parte dessas pessoas, mas não se pode ter tudo.

Agora tenho 18 anos.

e a melhor frase do ano ou do mês vá:

' Eu não sou o melhor, mas ninguém é melhor do que eu.'

sábado, 26 de fevereiro de 2011

eu vou e tu não

O Theatro Circo apresenta:

'Oficina de Realização: Olhar, Ver, Filmar

A partir do visionamento comentado de filmes e excertos de filmes, de alguns rudimentos de história e gramática cinematográfica e dum primeiro contacto com as ferramentas da captação de som e imagem (completado por exercícios de assimilação dos novos conhecimentos), os formandos serão convidados a escrever, filmar, montar e sonorizar um filme colectivo, para a execução do qual todos devem contribuir (cada participante ocupará, alternadamente, todos os postos de uma mini equipa de cinema). No final da oficina haverá uma projecção pública do filme realizado, com apresentação e debate final.

Datas: 12 a 16 de Abril, terça-feira a sábado (1ª semana de férias da Páscoa)
Horário: das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h30
Preço: 15€
Classificação etária: dos 16 aos 18 anos de idade
(Máximo de 12 participantes, mínimo de 6 participantes)'


O Theatro Circo até consegue surpreender-me. Isto com os contactos certos, até se descobrem coisas engraçadas para passar o tempo. A minha primeira semana de férias está preenchida. Sempre quis fazer algo do género, estou deveras entusiasmado. Só espero realizar algo em condições e que o resto da equipa funcione bem também. As expectativas estão elevadas. Ainda devem haver algumas vagas pessoal, não desanimem. Nem se roam de inveja.

Eu vou.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

música que deviam ouvir nem que fosse só pela letra IV

Free Fallin'

''She's a good girl, loves her mama
Loves Jesus and America too
She's a good girl, crazy 'bout Elvis
Loves horses and her boyfriend too

It's a long day living in Reseda
There's a freeway runnin' through the yard
I'm a bad boy ´cus I don't even miss her
I'm a bad boy for breakin' her heart

And I'm free, free fallin'
And I'm free, free fallin'

All the vampires walkin' through the valley
They Move west down Ventura Boulevard
And all the bad boys are standing in the shadows
And the good girls are home with broken hearts

And I'm free, free fallin'
Now I'm free, free fallin'

(Backing Vocals)
Free fallin', now I'm, free fallin', now I'm
Free fallin', now I'm, free fallin', now I'm

I wanna glide down over Mulholland
I wanna write her name in the sky
Gonna free fall out into nothing
Gonna leave this world for a while

Now I'm free, free fallin'
And now I'm free, free fallin' ''


apetece-me aconselhar a versão do

John Mayer

nos dias que correm

Conversas de ontem antes das 20h.

Adepto ferveroso benfiquista - 'Eu hoje vou ver o futebol. Estou ansioso. Vamos ganhar, c******! Tu és do Sporting ?'

Adepto ferveroso sportinguista - 'Sim, sou. Mas não ligo muito ao futebol'

E é isto que se passa nos dias que correm. A depressão abateu-se para aqueles lados e a desculpa agora é mesmo essa, 'não ligo muito ao futebol'. Dito e feito.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

walking on the moon

Não deixa de ter piada. Por acaso é uma forma evidente de ver se estou atento ou não.

Vocês - 'Mas estás a falar de quê?'

Eu - daqueles momentos mesmo estúpidos em que nos estão a ditar alguma coisa e nós a pensar noutra e de repente estamos a escrever o que estamos a pensar e não o que estão a ditar.


Cómico.  A mim enche-me o dia. Dada a quantidade de vezes que me acontece fico com o dia mesmo cheio.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

suspeito..

de gajos que vão à casa de banho em bando. Aos montes, em grupos de seis, aos pares, eu suspeito sempre. Numa casa de banho onde há dois urinóis, duas sanitas e estão lá dentro 6 ou 7 gajos a falar uns com os outros, enquanto uns fazem o serviço e outros esperam, é suspeito, muito suspeito. Se há coisa que não faz sentido é fazer fila enquanto os amigos deitam a urina fora e ainda por cima falar com eles. Eu só pergunto, porquê ?  Não sei, mas ter uma conversa com alguém que está de pila na mão deve ser estranho. Se dois já é esquisito e raro, um bando de seis ainda é mais esquisito. É algum gang ou quê ?
Para mim, o momento de urinar é sagrado. Silêncio dourado (alguem percebeu a metafora?) enquanto se ouve o barulho próprio. Conversa enquanto se lavam as mãos já se aceita em circunstâncias especiais. Mas quando a casa está 'sobrelotada', com gente a mais do que o devia, é estranho, estúpido.


Hoje bati no fundo, escrevi sobre mijo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A habilidade multitask das mulheres (de algumas)

Consegue ser um bocado épica. Ele é limar as unhas das mãos, enquanto o verniz seca nas dos pés, folheiam uma revista e estão a falar ao telemóvel com a melhor amiga do saudoso 2º ano sobre o vizinho do apartamento da frente que leva uma rapariga nova todas as semanas mas nunca vos liga puto. Isto é um mau retrato, eu sei. Sou uma pessoa horrível. Admito. De facto, a habilidade multitask das mulheres é surpreendente e bastante útil. Uma mulher que consegue cozinhar, ouvir o rapaz e dar-lhe atenção, tratar da casa e ainda parecer bonita, é obra. Este é um pouco o retrato de algumas (?) mulheres do presente século. Aquela imagem da mulher que conduz e põe batom olhando para o espelho é uma imagem muito cliché da coisa.
No entanto, dá-me gosto ver as meninas pequenas ainda a trabalharem esta técnica. Sim, não nascem com ela. Acho eu. Pelo menos nas jovens é visível que elas nem sempre conseguem estar a mexer no telemóvel a dar corda aos rapazes, estarem atentas nas aulas e ainda falarem com a parceira. É uma coisa a explorar. E se alguém lhes fala enquanto estão ocupadas, ainda demoram a ouvir. Dou o mérito a outras jovens que já dominam a técnica. Palmas.
Já nos, gajos, quanto a mim, basta-me ter duas pessoas a falar ao mesmo tempo que me perco. Ouço as duas, palavra por palavra, não percebo nada. Deixo de saber o significado das palavras. Fico atónito e tenho que mandar as pessoas repetir.´As mulheres por norma não tendem a compreender esse handicap e queixam-se que as ignoramos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Dia Dos Namorados

Amanhã é dia dos namorados. Acho estúpido haver um dia para os namorados. E quem não tem namorado, fica a olhar ?
Toda a gente gosta de receber presentes. De dar só alguns, vamos ser sinceros. Não importa, a verdade é que amanhã uns recebem e outros ficam a vê-los a receber.
Pessoalmente acho que o pior e o que causa mais inveja é o sorriso parvo deles e delas. Acho que os solteiros invejam isso.
No entanto, penso que todos os dias deviam ser 'dia dos namorados', se é que me percebem. Acho que não vale a pena estar com alguém se só nos recordamos dessa pessoa um dia por ano. Devemo-nos dedicar todos os dias do ano. Para isso não é preciso gastar dinheiro. Uma rapariga feliz todos os dias, não precisa de grandes exuberâncias neste dia. Às vezes olho para este dia e vejo namorados a tentar compensar com presentes o resto dos dias. Wrong!
Não deixa de ser desesperante a forma como as montras parecem recicladas das montras do ano passado. Comigo não há cá ursinhos, boxers, almofadas em forma de coração. Não acho piada a isso. É de mau gosto e falta de originalidade. Se uma namorada minha (porque eu tenho muitas) me oferecesse alguma coisa assim, eu só iria pensar que ela comprou aquilo na desportiva. Não ia gostar. Mas pronto, o dia é suposto ser bonito e é o que importa.
Amanhã vai haver muita gente de sorriso na cara, muitas cartas e muitas rosas. Muito perfume no ar. Muita gente invejosa. Se há dia em que nos sentimos mal por sermos solteiros é amanhã. Quem é que não gosta de ter aquela atenção por parte de outra pessoa ?!

Se podíamos viver sem a nossa rapariga ? Podíamos, mas não era definitivamente a mesma coisa e ela devia saber disso todos os dias.

P.S - Se amanhã vou dedicar o dia a alguém ?! Quem sabe, quem sabe.

piores segundos do dia

Muito gosto quando os azuis e o seu veículo azul passam pela minha casa.

E todo o seu aparato policial adjacente e a fazer chinfrim.

PETIÇÃO - AJUDEM A CLAUDIA

AJUDEM ESTA MENINA A ENCONTRAR A SUA IMAGINAÇÃO !

Esta é a história de uma menina que perdeu a sua imaginação. O seu nome é Claudia. A sua idade ainda é indeterminada, acho que ela também a perdeu. Talvez a queiram ajudar a encontrar também. Pelos vistos e para se ter perdido deve ser uma idade pequena. Aproveitem e encontrem a sua sanidade também!


Hoje, sábado, no último texto da menina deu para reparar que a menina sofre de falta de imaginação aguda e não consegue superar sem a ajuda de todos. Os sintomas deste problema variam de criança para criança mas há um transversal: meter-se onde não é chamado. Usar textos dos outros para próprio proveito é errado!

Temos de nos UNIR e LUTAR por esta CAUSA.

JUNTOS VAMOS ENCONTRAR A IMAGINAÇÃO DA CLAUDIA


TEXTO ORIGINAL DA MARIANA

P.S - é favor notar BEM as datas de cada um dos textos

sobre um artigo (dos definidos)

No outro dia li um artigo que achei interessante. Li-o no Correio do Minho. O que me chamou à atenção foi mesmo ter sido escrito pelo presidente da associação de estudantes de uma escola que não a minha mas da cidade. Achei que ia encontrar uma coisa sem sentido, mas não. O artigo baseava-se numa ideia chave que pensei ser muito interessante. O artigo criticava a não comparticipação do Estado nas calculadoras gráficas. Bem vistas as coisas, faz sentido criticar. O estado quase que oferece computadores portáteis a tudo que é estudante, não oferece mas ficam com a uns preços bem razoáveis. No entanto, a generalidade das pessoas já tem um computador, portátil ou não. De facto, não me parece que seja de extrema importância que os míúdos andem de Magalhães para trás e para a frente. A forma de estudar e trabalhar está a progredir e não critico o Governo por isso. A modernização faz parte do processo. Compreendo e aceito isso, no entanto, contesto que não façam o mesmo com as ditas calculadoras. As calculadoras são obrigatórias! Isto não é estar ao lado dos estudantes, caro Governo. As calculadoras custam tanto ou mais que os tais computadores. Os computadores por mais úteis que sejam, não são vitais ou obrigatórios. E nisso, o autor do artigo pensou muito bem. A realidade é que continuamos a ter que pagar muito por essas calculadoras que se modernizam e actualizam todos os anos. Ter um computador é fixe, mas o que me dava mais jeito neste momento era uma calculadora a sério. Até porque essa, espero ter de comprar só uma vez na vida. Ao passo que o computador, sabemos bem, que não dura para sempre.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

sorry about it

Isto, infelizmente, anda como alguns créditos, mal parados. Grande parte por culpa minha. Também tenho que culpar outras pessoas e tarefas que me ocupam o meu tempo, mas para o prazer há sempre tempo. Na minha vida é assim. Ou tento que seja.
Este post serve essencialmente como um pedido de desculpas pelos meus tempos ausentes do blog. Ainda para mais vindo cá todo o santo dia. Se não escrevo, não é por falta de vontade mas sim por falta de jeito. Nunca tive um dom natural para isto.
Hoje estive com a Ana Bustorff, não deixa de ser esquisito quando vemos as pessoas que sempre vimos na caixinha mágica a falarem connosco.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Jukebox #10


You told me you loved me
Why did you leave me all alone?
Now you tell me you need me
When you call me on the phone
But girl I refuse, you must have me confused
With some other guy
Bridges are burned, now it's your turn to cry

Cry me a river
Cry me a river girl
Cry me a river
Cry me a river girl