domingo, 13 de fevereiro de 2011

sobre um artigo (dos definidos)

No outro dia li um artigo que achei interessante. Li-o no Correio do Minho. O que me chamou à atenção foi mesmo ter sido escrito pelo presidente da associação de estudantes de uma escola que não a minha mas da cidade. Achei que ia encontrar uma coisa sem sentido, mas não. O artigo baseava-se numa ideia chave que pensei ser muito interessante. O artigo criticava a não comparticipação do Estado nas calculadoras gráficas. Bem vistas as coisas, faz sentido criticar. O estado quase que oferece computadores portáteis a tudo que é estudante, não oferece mas ficam com a uns preços bem razoáveis. No entanto, a generalidade das pessoas já tem um computador, portátil ou não. De facto, não me parece que seja de extrema importância que os míúdos andem de Magalhães para trás e para a frente. A forma de estudar e trabalhar está a progredir e não critico o Governo por isso. A modernização faz parte do processo. Compreendo e aceito isso, no entanto, contesto que não façam o mesmo com as ditas calculadoras. As calculadoras são obrigatórias! Isto não é estar ao lado dos estudantes, caro Governo. As calculadoras custam tanto ou mais que os tais computadores. Os computadores por mais úteis que sejam, não são vitais ou obrigatórios. E nisso, o autor do artigo pensou muito bem. A realidade é que continuamos a ter que pagar muito por essas calculadoras que se modernizam e actualizam todos os anos. Ter um computador é fixe, mas o que me dava mais jeito neste momento era uma calculadora a sério. Até porque essa, espero ter de comprar só uma vez na vida. Ao passo que o computador, sabemos bem, que não dura para sempre.

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