sexta-feira, 29 de abril de 2011

área de projecto #2

Nos últimos dias tenho estado tremendamente ocupado essencialmente com uma e uma só coisa: trabalho de AP. Praticamente todos os momentos passados no computador têm sido para isso. Não recordo um dia em que o grupo não se tenha reunido este período. Agora sim: está feito! Após tanta coisa, tantos problemas, tanta preguiça, tanta falta de criatividade. Estou orgulhoso do trabalho final. Vi aquilo transformar-se de algo mesmo aborrecido em algo bastante agradável. Agora é fazer figas e esperar.

Obrigado Catarina pela sugestão há uns valentes meses atrás!

terça-feira, 26 de abril de 2011

e fui sugado pelo vortex do regresso das aulas -.-

Não tinha saudades disto. Nenhumas.

domingo, 24 de abril de 2011

update

Com estas movimentações todas de Páscoa está complicado vir aqui escrever algo decente. No outro dia vá, tive uma reflexão profunda sobre mim e até foi grande mas de resto, parece-me que anda um bocado fraquinho. Apesar de tudo, bastante melhor que os últimos três meses. Desculpem-me lá isso.

Vamos a coisas:
  1. No outro dia fui à UM, mais propriamente à faculdade das Ciências da Saúde e ao IVCS (pesquisem) e basicamente aquilo fica longe. Muito longe. Basicamente tem que se atrevassar o campus todo. São uns 7 minutos a pé, ou mais. Estando lá em cima (sim, é a subir), tem uma vista agradável. Pareceu-me um sítio muito calmo e bom para se trabalhar.
  2. A minha intenção era falar com um investigador de lá e visitar os laboratórios. Vi algumas coisitas mas ainda devo voltar para lá para uma visita mais a sério.
  3. Na terça-feira passada foi a exibição dos filmes e aquilo está cómico. Mesmo. Ainda não temos os DVD's dos filmes mas deve estar para breve. Ficou no ar a hipótese de repetirmos algo semelhante mas com uma dimensão maior. Excelente caso se confirme.

sábado, 23 de abril de 2011

live and let die.

Hoje fui ver um filme. 'Source Code', cheguei há uns minutos de o ver. Foi interessante. Fez-me pensar no que vem a seguir. Há momentos que gostávamos de viver para sempre. Há realidades que gostaríamos de alterar e viver segundo os padrões que quisermos. Uma espécie de dimensões paralelas. É para aí que eu quero ir se morrer. Se houver outra dimensão, quero ir ver como é. Quero pisá-la. Ver como serão as pessoas. O filme roda à volta de 8 minutos que o Jake G tem de reviver vezes sem conta. São só 8 minutos mas no final, ele consegue prolongar essa realidade paralela.

Por vezes, dá mesmo essa vontade. Retroceder oito minutos da vida e voltar a repetir tudo e mudar só alguma coisinha. Fazer tudo ao contrário e tentar com que tudo dê certo. Há erros que se cometem, há acidentes de percurso. Se tudo corresse como planeado de certeza que o mundo não seria assim. Boas coisas surgiram do erro de outros. A América foi descoberta por engano. Eu conheci pessoas boas por acaso. Um pequeno pormenor alterado podia ditar muitas coisas. Eu acredito que tudo acontece devido a consequências de acções anteriores. X desenvolve para um Y ou Y acontece porque um X existiu antes. Se a minha avó não quisesse um gato e não tivesse pedido um gato à minha mãe, eu não teria um gato. Eu ter dito uma palavra pode ter-te pôs-to triste. E disso eu tenho culpa.

Voltava atrás as vezes necessárias para que tudo corresse bem. Tudo. Butterfly effect ? Se calhar. O simples facto de não ter nascido alteraria a vida a muita gente. Podia ser melhor ou pior, mas seguramente diferente. Há pessoas que nos são queridas que queremos simplesmente que sejam felizes, por mais que nos custe. Aprendemos a amar as pessoas. A gostar delas. Temos relações com elas. Pelo menos isso acontece comigo. O meu gato provavelmente teria morrido nas ruas se a minha avó não quisesse um gato.

Como ser, eu sou uma porcaria. Devia ter um computador que me dissesse as consequências das minhas acções. Não quero ter de corrigir erros meus, nunca mais. Não quero morrer sabendo que não está tudo como deveria estar.
morrer a teu lado é uma forma tão 'divina' de morrer.

Quando eu morrer, quero saber e sentir que tudo fiz para que corresse tudo bem. Não digo que tenha feito tudo bem porque já fiz coisas mal. Mas quero morrer a saber que fiz tudo para que ficasse tudo bem. Não gosto de projectos inacabados. Não gosto de deixar as coisas por fazer. Quero levar tudo até ao fim. Para as melhores coisas, quero descobrir que não têm um fim. Constrói-se o futuro com pequenos passos seguros e sólidos. De baixo para cima. Se tivermos que recuar, damos as mãos e avançamos juntos.

Quero morrer velhinho e dizer que tive um blog e que um dia escrevi sobre isto, o que quer que seja isto. Eu não quero voltar minutos atrás. Eu quero é que os minutos andem mais depressa até poder estar junto daqueles e daquela. Estou contente por poder olhar para trás sem amargura. Esta é a realidade que quero viver. É esta que quero, com todos os seus defeitos. Se não morrer velhinho, quero viver uma realidade paralela onde altere o detalhe que me permita morrer velhinho com o ar de quem viveu o que sempre quis. Quero morrer com aquele sorriso nos meus labios.

Se somos capazes de o sonhar, somos capazes de o fazer.

Demorei bastante a escrever tudo e nunca sei quando acabo.

Eu quero que tudo corra bem. É isto que eu quero.
Liga-me. Quero fazer-te ver as coisas de forma diferente.

todos temos um lugar no mundo. o meu, é a teu lado 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Se eu fosse um questionário


?




Se eu fosse um mês seria... fevereiro.
Se eu fosse um dia da semana seria... sábado.
Se eu fosse um número seria.., agora, o 20 ou o 31.
Se eu fosse uma flor seria... tanto faz, ela gosta de todas.
Se eu fosse uma direcção seria... gosto da esquerda ou para cima.
Se eu fosse um móvel seria... uma cama enorme.
Se eu fosse um líquido seria... mercúrio.
Se eu fosse um pecado seria... eu sou o pecado dela.

Se eu fosse uma pedra seria... corindo.
Se eu fosse um metal seria...platina.
Se eu fosse uma árvore seria... centenária, com raízes muito profundas, fácil de trepar e alta. Gostava de ser capaz de ter uma 'tree house'.
Se eu fosse uma fruta seria... manga.
Se eu fosse um clima seria... um tropical, quente mas também gosto da chuva, acompanha o meu estado de espírito.
Se eu fosse um instrumento musical seria...um piano de cauda ou um saxofone.
Se eu fosse um elemento seria... terra ou fogo.
Se eu fosse uma cor seria... branco

Se eu fosse um animal seria... tigre ou lobo.
Se eu fosse um som seria... respiração ofegante.
Se eu fosse uma canção seria... born to run , you found me , this I love (muitas outras poderiam passar por aqui)

Se eu fosse um perfume seria... o dela.
Se eu fosse um sentimento seria... láska.
Se eu fosse um livro seria... de capa dura, feia, com muitas páginas por escrever ainda. Ainda sem título mas com muitos autores. Já muita gente deixou o nome nas páginas da minha vida.

Se eu fosse uma comida seria... picante provavelmente.
Se eu fosse um cheiro seria... axe excite. foi um bom investimento. ‘nem os anjos resistem’

Se eu fosse um verbo seria... acasalar.
Se eu fosse um objecto seria... um disco rígido ou um lápis.
Se eu fosse uma peça de roupa seria... um robe ou um pijama.
Se eu fosse uma parte do corpo seria... um cordão umbilical, um coração ou a hipófise.
Se eu fosse uma expressão seria... 'tenho saudades tuas', 'não sei, digo eu', é que eu nem sei ...
Se eu fosse um desenho animado seria... brian griffin.
Se eu fosse um filme seria... um documentário. ou um auto-biográfico.
Se eu fosse uma forma seria... quadrada. sou muito quadrado infelizmente.
Se eu fosse uma estação seria... a dos correios.




quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Hoje vi um carro daqueles com o volante do lado direito, 'à inglesa'. Não percebi foi porquê. Deve ter-se sentido um bocado deslocado....

new born.

decidi adaptar-me aos novos ventos , às novas doenças e lavei a cara. lavei a cara e mudei o meu nome e a minha foto.

apeteceu-me.


letra.

música/video:

doente

''A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!''

sábado, 16 de abril de 2011

16

Hoje girou tudo à volta do 16.

16 dias.
filme 16.
dia 16.

16 posts.

Jukebox #11



Don't Cry - Guns N' Roses

Oficina de Realização - dia 4 e 5

Na manhã do 4º dia faltavam ainda filmar uns planos e outros teriam de ser aprimorados. Apenas planos de exterior. Então, reunida toda a equipa lá fomos para o local certo. Montámos tudo e começámos a filmar. Iniciámos as filmagens pelo meu plano, pelo plano que eu dirigia. Após muitos muitos takes, lá conseguimos o que queríamos. Após tudo estar pronto, seguimos viagem de volta ao Theatro Circo para a pausa do almoço.
Almocei com o grupo do meu filme enquanto que o outro foi almoçar a outro sítio.
Almoçámos cedinho e seguimos para as catacumbas do teatro para esperarmos a formadora da parte da Montagem dos filmes. Sobre o tempo de espera podia contar muita coisa mas não é relevante para a descrição da oficina.
A montagem é, para mim, a parte mais cansativa e mais aborrecida. Um computador com cinco pessoas de volta não é muito estimulante. Assim se fez a nossa tarde. A montagem do filme do nosso grupo ficou praticamente pronta.
Para o dia seguinte ficámos de arranjar uns sons e músicas para o filme.
Hoje, de manhã, retomámos do ponto onde deixámos ontem e assim se fez a manhã. Desta vez, almoçámos todos juntos e mais uma vez, o tempo de espera depois do almoço foi muito bom. De tarde pouco fiz dado que se processava a montagem do outro filme. Admito que ver as imagens e uns quantos takes 'furados' pode ser cómico. Acho que no DVD que nos vão dar devíamos ter a secção de 'bloopers'. Estou contente com o resultado mas soube a pouco. Queríamos todos mais. Valeu toda a experiência. Fiquei com uma quantidade enorme de fotografias para recordação. Os dias 4 e 5 foram os menos entusiasmantes em termos de workshop, mas sem dúvida que valeram por outras coisas.

E pronto, chegou ao fim.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Oficina de Realização - dia 2 e 3

Dias de rodagem. Basicamente resume-se isso. Não ficou tudo feito ainda. Amanhã teremos ainda de filmar um último plano de exterior. Esta experiência tem sido brutal. Ontem de manhã tivemos introdução ao material de som e imagem. De tarde iniciámos o filme propriamente dito. Foi chato, principalmente para uns de nós que têm que ficar na mesma posição durante horas para que nada numa cena seja mudado. Estou a gostar do grupo, praticamente todo. Os (de)formadores continuam na mesma onda. Hoje representei para o filme do outro grupo. Na cena final tive que dar um beijo à actriz e até ando com sorte, calhou-me a melhor actriz de todas, a mais bonita, a mais (que) tudo. Os (de)formadores deram-nos os parabéns. Amanhã procedemos à montagem do filme. O que menos me satisfaz é mesmo a curta(íssima) duração do filme mas serviu pela experiência. Até sábado mantemo-nos ainda em grupo e a trabalhar. É preciso arranjar sons e umas quantas coisas. Não sei que trabalho nos dará a montagem mas as filmagens de exterior
Adoro particularmente a parte em que durante filmagens exteriores as pessoas passam pela câmara a olhar para ela.  É delicioso.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Oficina de Realização - dia 1

Hoje começou a dita oficina. Por volta das 9:30 e até às 10h fui-me encontrando com o pessoal que conhecia que ia participar no workshop. Chegada à hora, descemos uns andares no Theatro Circo até às catacumbas quase. Fomos apresentados aos formadores, o Pedro e o Tiago, tudo boa gente, tudo boa onda.  De seguida, mostraram-nos umas curtas metragens de inícios do século XX, filmagens a preto e branco. A ideia seria darem-nos as noções básicas de cinema, as regras básicas que não sou eu que as vou transmitir aqui. Explicaram diferentes planos de filmagem e simbologias. Basicamente foi uma injecção de matéria. Deram-nos as ferramentas mínimas necessárias para poder trabalhar.
Durante a tarde, formados os grupos de 5, iniciámos o processo de brainstorming de modo a obter ideias para a realização de um filme curto. A ideia é que cada grupo faça um filme e do workshop saiam dois filmes diferentes. No entanto, nós participaremos no filme deles como actores, produtores, assistentes de som, tudo o que seja necessário e vice-versa. Depois de reunidas algumas ideias, a discussão sobre como fazer, qual fazer, o que é melhor levou-nos tempo e mais que tempo. Basicamente demorou a tarde toda.
Estipulou-se que a rodagem seria feita em dois dias sendo que cada dia estaria destinado ao filme de um dos grupos. Calhou que a rodagem do filme do meu grupo fosse só na quinta-feira. Para amanhã está então programada a rodagem do outro filme. Amanhã sim, vamos mexer com câmaras, com material. Awesome.

Estou a gostar do que estou a aprender. De facto, aprendi bastante hoje. Se calhar podia querer ter feito algo diferente com as ideias que tivemos mas compreendo as nossas limitações de horários, de actores, de material. Somos uma equipa, para o bem e para o mal.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

yap, ele é mesmo o miúdo cá de casa

O meu gato oficialmente amuou.
Dei-lhe banho, limpei-o e ele ainda amua. Está sempre calado, só mia se pegar nele e se eu o levar para o meu quarto, ainda me foge!

Ele está enorme.
Acho que em anos de gato ele deve estar na adolescência, a julgar pelas atitudes.

domingo, 10 de abril de 2011

coisas que não gosto

não gosto de gente que fala alto. não gosto de inveja. não suporto mau perder. não gosto de mau ganhar também. odeio que duvidem de mim, seja das minhas capacidades, seja da minha palavra. não gosto de ir ao dentista. não gosto de parar na passadeira e os carros passem sem sequer olhar. não gosto quando chamo as pessoas e elas ouvem mas não olham logo e demoram muito a reagir. não gosto de desiludir as pessoas importantes para mim. não aguento hipocrisias. não gosto de me sentir excluído a priori. não posso com injustiças. não posso mesmo com injustiças. odeio injustiças. não gosto de falsa modéstia. não gosto quando descubro que o jantar é algo que não me apetecia nada comer. não gosto quando o despertador toca. não gosto da falta de frontalidade. odeio mentiras. não gosto de não estar com ela.


Nos tempos primórdios do blog fiz um post com as coisas que mais gostava. Na altura escrevi aquilo porque os meus textos baseavam-se em coisas que não gostava. No entanto, achei justo também pensar e aglomerar um conjunto de coisas pelas quais nutro um sentimento negativo.

sábado, 9 de abril de 2011

o preço do orgulho.

As pessoas orgulhosas não vivem mais que as outras. Não têm mais dinheiro que as outras. Não têm empregos diferentes das outras. Mas têm mais capacidades para estragar tudo. O orgulho é um vírus do ego. É um corrompimento do ego que nos torna imunes a muitas coisas. O orgulho é o nosso forte, onde nos escondemos quando alguém nos tenta deitar abaixo. Em mim, o orgulho pode estragar tudo. Há muito que me digo orgulhoso. Não pedi desculpa a toda a gente que quis. Não disse tudo que tinha que dizer. Há pessoas de quem me afastei simplesmente por isso. Aprendi a conviver sozinho e a ultrapassar as dificuldades sozinho.
Mas o orgulho acaba por nos cobrar. Acabei por deixar de falar com amigos. Deixei de ir a muitos sítios.

Quando alguém se afasta de nós e nos magoa, pensamos muitas vezes antes de a deixarmos aproximar. E provavelmente pensamos ainda mais vezes antes de confiarmos tanto em alguém. Fui ficando muito desconfiado das intenções das pessoas ao longo dos anos. Tomara não ter de dizer isto mas é a realidade. Felizmente ainda há quem nos surpreenda.

Raramente as relações voltam a ser as mesmas depois de um período grande em que as pessoas pouco falam e nada se vêem. Não se pode pedir simplesmente que tudo volte a ser como antes. Eu não consigo.

orgulho

s. m.
1. Manifestação do alto apreço ou conceito em que alguém se tem.
2. Soberba ridícula.
3. Brio

quinta-feira, 7 de abril de 2011

#Hashtag, coisas que gostava de fazer agora |ed. especial|

#1 - Dormir contigo

#2 - Chorar contigo

#3 - Fazer um filme contigo (soon)

#4 - Comer um gelado contigo

#5 -

#6 - Estudar contigo


Essencialmente contigo. Adorei o dia.

Amo-te.

+18 - sexo na adolescência. parte dois

Ora bem, na primeira parte, se é que pode chamar-se parte àquilo, demonstrei desagrado com as 'aulas' de Educação Sexual. Escrevi aquilo a 25 de Outubro. Hoje são 7 de Abril, dado que já passa da meia-noite, e ainda pouco mudou em relação ao assunto.
Em dado teste de Português que tive, tomamos conhecimento prévio de 3 possibilidades para o Grupo III, o da expressão escritas, todas de carácter argumentativo. Uma dessas seria mesmo a importância da educação sexual, ou seja, toca a pensar e reflectir ainda mais no assunto que tu até te safas nisto.
Ora bem, pausa para reflectir.

Como sabemos, hoje em dia, o sexo não é tabu. Ele existe, todos o sabem. Agora tem-se conhecimento da sua existência cada vez mais cedo. Toda a gente que vai à escola tem acesso a informação certo? Penso que sim. Toda a gente formada tem noção dos riscos que corre e dos que não corre. Pois muito bem.
Eu acredito no potencial da Educação Sexual (ES). Acredito, mas não desta forma como é abordada. Ou então que mudem o nome para Higiene e Segurança no Sexo. Ou mesmo só para Prevenir DST's. A verdade é que de sexo eles ensinam pouco ou nada. Na minha opinião deve-se explicar tudo. Preto no branco. Como se faz, como fazer, etc. Aí justificar-se-ia explicar os cuidados a ter em determinado momento. Não como o assunto principal, mas como um assunto dentro da ES. (neste momento é o único assunto abordado)
Um gajo pode muito bem saber que tem que olhar para o prazo de validade do preservativo, segurá-lo pelo sítio certo e assim, mas na hora da verdade, é capaz de tremer por todos os lados, fica traumatizado e pronto. Na realidade, a causa de muitas disfunções é psicológica e uma humilhação assim pode provocar isso.
Penso que se coloca muita pressão para o acto sexual. Até parece que quando queremos ter relações sexuais com a nossa namorada estamos a cometer um crime. O que as aulas de ES não ensinam é como se deve fazer, não ensina nada sobre preliminares, não dizem isso. Para as mulheres certamente que há posições que doem menos no momento da perda de virgindade. No entanto não ensinam na escola. Isso é triste porque acho que deveria ser explicado aos jovens. Há jovens mesmo inocentes, que desconhecem a vida sexual e não conhecem o seu corpo. Não conhecem os mecanismos. Não quero sequer entrar em questões sobre a masturbação porque a religião mete-se ao barulho mas enfim. Já se provou que é um acto saudável e que pode ajudar as pessoas a conhecerem-se o seu corpo mas pronto. Eu só quero um mundo melhor e estou a zelar por isso. Nesse mundo não haveria cá lugar para mulheres insatisfeitas nesses campos.

Muitas vezes, por causa dessa pressão toda que é colocada, os jovens vêem-se obrigados a reprimir os seus desejos naturais. Os sinais que o corpo manda. Isso não é saudável, de certeza.

Atenção: eu acho que o que ensinam é importante. Mas dentro de tudo o que deviam ensinar, penso que insistirem nos mesmos assuntos over and over again não adianta. Falo pela minha pessoa claro.

As relações sexuais são uma manifestação física a que se pode juntar o sentimento que sentimos por alguém e poder estragar esses momentos porque se coloca muita pressão e muito peso em cima parece-me uma coisa absurda. Toda a gente o faz, toda a gente pensa em fazê-lo. É a nossa natureza. É bonito. É sexo, é amor.
 
 
Eles ensinam tudo o que NÃO se deve fazer. Mas sobre o que se deve fazer, não dizem nada! Soa mesmo a um incentivo a não fazer.

música que deviam ouvir nem que fosse só pela letra V

Why Georgia

'I am driving up 85 in the
Kind of morning that lasts all afternoon
I'm just stuck inside the gloom

Four more exits to my apartment but
I am tempted to keep the car in drive
And leave it all behind

Cause I wonder sometimes
About the outcome
Of a still verdictless life
Am I living it right?
Am I living it right?
Am I living it right?
Why, why georgia, why?

I rent a room and I fill the spaces with
Wood and places to make it feel like home
But all I feel's alone

It might be a quarter-life crisis
Or just the stirring in my soul
Either way

I wonder sometimes
About the outcome
Of a still verdictless life
Am I living it right?
Am I living it right?
Am I living it right?
Why, why georgia, why?

So what, so i've got a smile on
It's hiding the quiet superstitions in my head

Don't believe me
Don't believe me
When I say i've got it down

Everybody is just a stranger
But that's the danger in going my own way
I guess it's a price I have to pay
Still "everything happens for a reason"
Is no reason not to ask myself if I am
Living it right

Am I living it right
Am I living it right
Why, why georgia, why'


John Mayer


terça-feira, 5 de abril de 2011

para inglês ver!

O nosso país é realmente atrasado. Está num plano muito atrás comparando com outros países da UE. Estamos mesmo parados no tempo. Por exemplo e só para dar mesmo este: a saúde oral não faz parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Isto implica que não hajam dentistas em hospitais. Basicamente todos os dentistas trabalham no sector privado, cada um por si, sozinho. Isto atrasa imenso o nosso país.

1 - o acesso à saúde oral torna-se mais caro (como é) e inacessível a muita gente (ainda me lembro que, antigamente, felizmente não no meu tempo, tinha-se que escolher qual dos filhos é que podia ir ao dentista...)

2 - os dentistas são mal pagos

3 - há muita concorrência

Ao que consta, como já foi noticiado, muitos dentistas decidiram pegar nas malas e emigrar. Simplesmente porque o serviço de odontologia é público como é caso do Reino Unido onde muitos dentistas estrangeiros são recrutados para trabalharem em hospitais e no sector público. Já se tentou inserir a saúde oral no SNS mas foi chumbando na Assembleia. O que o Governo lá foi fazendo para calar a oposição foi a criação dos 'cheques-dentista', toda a gente já viu os anúncios e as balelas. Aquilo é como um cartão de crédito, penso que não podemos gastar à sorte ne? E temos prazo para os usar. Aquilo só dá para as crianças! Com todo o respeito xana, eu sei que tens 15 anos e gosto muito de ti anyway, tu sabes. Mas com os meus 18 já não tenho direito a esses 'luxos' *irony*

Isto só prova que Portugal, por mais recordes do Guiness que bata, continua muito atrás.
Mas pronto, lá nos vamos contentando com a maior árvore de Natal, o bolo de não-sei-quê maior do mundo e banalidades inúteis.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

done,

E agora não tenho, oficialmente, mais nada para fazer até ao final da semana. É só aguardar, receber testes, fazer auto-avaliações e pouco mais. é tempo de olhar, reflectir e aproveitar a Primavera.

domingo, 3 de abril de 2011

what really grinds my gears #1


Aquele tipo de pessoas que se põe a falar de uma coisa como se a conhecesse muito bem mas na realidade nunca lhe tocou. Isto é bem visível naqueles rapazes que vêem determinada rapariga muito bonita e dizem (em grupo, como é costume entre os gajos) que lhe faziam aquilo e aqueloutro. Depois quando um gajo da matilha arranja uma miúda só para ele, eles ainda gozam e mandam bocas. Estes que gozam são os mesmos que nem um beijo deram na vida solitária deles. Isto irrita-me. Inveja alheia.

sábado, 2 de abril de 2011

nhnhlnhnhynhnhxnhnhanhnhnnhnhanhnhnh

A primavera chegou mais tarde para mim. Despertou no dia 29 e no dia 31, todas as borboletas, passarinhos e todas aquelas coisinhas apareceram.

P.S - mal posso esperar pela Oficina de Realização. Penso nisso todos os dias, agora. Estou ansioso. Expectativas bué altas.

2 de Abril

Ulisses

O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo -
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.

Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.

Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.

in Mensagem


Queria pôr aqui um poema, só porque sim. Escolhi este porque sim também. Há um par de dias que mudei de clube e não podia estar mais satisfeito.