Aqui em Braga, há um local chamado Nexus. Aqui podem-se tirar diversos cursos, desde informática, línguas, socorrismo, etc. Cursos curtos mas que servem para aprender alguma coisa sobre o assunto. O mais engraçado não é isto, o melhor é que são grátis (lembrar post anterior, não dá para evitar). Além de serem grátis, eles pagam-vos um subsídio de alimentação. Resumindo, é pagarem-nos para aprendermos umas coisinhas. Isto é mesmo uma oportunidade para tanta gente. É que a seguir a um curso, podemos fazer outro e outro e outro. Isto parece mesmo uma partida. Tem de haver contrapartidas, mas como eu não as sei, soa tudo incrível.
sábado, 30 de outubro de 2010
Portugal e os seus costumes II
Português que é português adora coisas grátis. É mesmo verdade e eu vejo isso em todo o lado. Mesmo que não seja grátis, basta estar em promoção que torna-se muito atractivo. Ainda que não precisemos nada de ter aquele produto ou serviço, há algo que nos mexe cá dentro que nos faz pagar. Pode ser a coisa mais parva de sempre, é grátis, é bom. Este é o lema. Ora, por exemplo, aquelas oportunidades que temos nos hipermercados de provar certos produtos que eles têm para lá. É uma oportunidade para muita gente.
Imaginem um senhor que vai a sítio-com-muitos-produtos-grátis e vê todas as oportunidades de negócio. Ele dá por si a comprar coisas absurdas. Chegando a casa:
H - ó mulher, comprei uma capa para a mota do filho.
M - ó homem mas tu não tens filho nem mota!
H - não faz mal, tava em promoção!
E é isto. Faz parte do nosso genoma. Não dá para evitar.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
eles fazem questão de mostrar que são os bebés cá do sítio
Estou a falar do meu gato e da minha gata. É mesmo engraçado. Um, o macho, deve ter umas semaninhas e normalmente ando com ele sentado na minha mão, é mesmo pequenino o bicho. É branquinho e tem olhos azuis. A gata tem à volta de dois meses, é tigrada cinzenta e preta, é muito bonita. Tive os bichinhos durante esta semana. Desde então tem sido giro ver todas as coisas que fazem. Ela é uma street racer, está sempre a fazer a maratona pela casa. Sobe a todo o lado que consegue. Nunca pára no mesmo sítio. Eu comprei-lhes uma bolinha e os gatinhos adoram aquilo. Dão cada toque de habilidade que não lembra a muita gente. O mais pequeno ainda tenta a custo subir para as coisas. É mesmo fixe vê-lo a esforçar-se bué para subir a uma coisa. Além disso tem a mania de dormir por volta desta hora e quando eu quero dormir ele quer é festa. Ele é tão novinho que só quer brincadeira e mimo. Quando não tem, desata a miar. Ela também, mas ela é mais calminha. Ele tem a mania de adormecer no meu peito. Ela tem a mania de ser curiosa e cheirar todos os cantos. É uma animação.Desde tentarem roer fios e de curtirem o seu reflexo no espelho, eles fazem de tudo. O mais pequeno adora saltar, anda de uma maneira mesmo fixe. É uma alegria. Vá la que são asseadinhos.
Um dia ponho aqui uma foto ou assim.
Um dia ponho aqui uma foto ou assim.
#Hashtag, o que não faltava numa casa de sonho
Se eu tivesse uma casa com tudo e mais qualquer coisa. Não podia faltar:
#1 - uma cama de rede
#2 - uma gruta
#3 - um estúdio
#4 - um mostrador giratório de carros
#5 - entradas secretas e divisões muito secretas
#6 - um tigre e um esquilo
#7 - um forte em cima de uma árvore gigante, óbvio
O Bill Gates tem uma sala para embrulhar prendas. Eu nem sou muito excêntrico nem nada. Podia dar-me para muito pior.
#1 - uma cama de rede
#2 - uma gruta
#3 - um estúdio
#4 - um mostrador giratório de carros
#5 - entradas secretas e divisões muito secretas
#6 - um tigre e um esquilo
#7 - um forte em cima de uma árvore gigante, óbvio
O Bill Gates tem uma sala para embrulhar prendas. Eu nem sou muito excêntrico nem nada. Podia dar-me para muito pior.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Jukebox #6
Quem não gostar que se manifeste. Eu vou continuar a gostar. Faz-me sentir simples. É bom.
Green Day - Time Of Your Life
sobre os animais
Coisa séria. Não suporto, não aguento, não tolero que maltratem os animais. Preferia ver certas pessoas arderem do que certos animais inocentes. Digo isto com a maior frieza possível. Animais na rua é uma coisa mesmo cruel. Uma vida humana vale tanto para mim como uma vida animal. Algumas valem menos até. Há cada pessoa que era varrer deste mundo fora. Era mandá-los para Marte só para confirmar que não há atmosfera. Eu fico mesmo fora de mim. Uma vergonha pública o que se passa por esse mundo fora.
Fico logo mal disposto. É assim tão difícil tratá-los bem ?
Eu posso mesmo ficar mau se me provocarem com isto. Mesmo.
Fico logo mal disposto. É assim tão difícil tratá-los bem ?
Eu posso mesmo ficar mau se me provocarem com isto. Mesmo.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
as partidas do nosso cérebro
Sou só eu que acho isto engraçado ? Estou a falar daqueles momentos mesmo interessantes em que o nosso cérebro atravessa e faz cross-over com muita coisa ao mesmo tempo. O nosso cérebro é mesmo engraçado. Estão a ver quanto estamos a ler e comemos palavras por exemplo? Ou quando vemos as palavras e as ignoramos ou ainda quando adicionamos palavras. Ainda há os que trocam as letras das palavras e os que confundem palavras, é altamente.
Exemplo 1 - era suposto dizer-se 'Passa e Corta' no entanto houve quem dissesse 'Parte e Coça'. Super engraçado, eu sei. Então num contexto de aula de Educação Física, tanto melhor. Isto foi hoje.
Exemplo 2 - esta foi ontem. Uma cara colega minha nos instantes finais virou-se para a professora e pediu: 'deixe-me sair mais cedo, por favor, que eu deixei o meu cavalo na sala do aluno'. Ela quis dizer casaco, não é tão brutal ?! É deveras incrível.
Isto tudo para dizer que coisas destas acontecem todos os dias e devemos sempre notar porque dá para rir um bocadinho com estas gaffes e desanuviar qualquer mau clima que paire. Descomprimam que faz bem.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
+18 - o sexo na adolescência
Yeeeah a minha escola já nos dá aulas de Educação Sexual. Nãaaaao, as aulas consistem basicamente nas coisas do costume (DST's, etc). Eu compreendo tudo isso porque apesar de tudo ainda há por aí muita menina com as hormonas aos saltos e depois traz bónus ao fim de uns meses. Se calhar era mais útil explicar a alguns como se faz mesmo a coisa do que avisar dos perigos da coisa. No entanto, tenho que reconhecer que isto das aulas já é um avanço.
Tudo começa assim:
- Ups , desculpa! Continuamos?
- Não, eu vou lanchar !
- Eu também.
- Há lanches que se gostam muito e outros de que se gosta menos.
- Nãaaao - entretanto o Miúdo dá-lhe um Kinder Délice.
- Todos gostam de Kinder Délice até as mães porque é nutritivo e é como um produto caseiro com ingredientes puros e naturais. Kinder Délice muito mais sabor para um lanche saudável.
Miúdo
Miúda
A voz publicitária e incentivadora de tudo
Hoje em dia estes dois devem ter uma relação estável. Por isso já sabem, se quiserem alguma coisa com uma miúda, paguem-lhe o lanche. Mesmo que não consigam nada (o que é mais provável), fica guardado o gesto e pode ser que alguma rapariga tenha apreciado esse gesto e fique à espera de ser contemplada com um desses lanches. Nada a perder portanto. As miúdas que quiserem lanche têm de dar um encontrão ao rapaz que querem que vos dê lanche e como quem não quer a coisa pedir desculpa e coisa e tal. Ahhh, que saudades dos anúncios de puto.
Btw, é evitar abordagens todas brejeiras e parolas. Há por aí cada exemplar que só à chapada mesmo. Até fico com vergonha.
Peço desculpa pelo amontoado de parvoíce mas teve de ser.
(Por que raio é que 'Délice' tem acento na letra 'E' se não altera grande coisa visto que acentuamos mais a letra ' I ' ? Até a tal voz faz o mesmo´!)
(Por que raio é que 'Délice' tem acento na letra 'E' se não altera grande coisa visto que acentuamos mais a letra ' I ' ? Até a tal voz faz o mesmo´!)
vida de puto
Hoje apetece-me falar dos meus tempos de puto (quê, ontem ?!). Há muitos e muitos anos, na primária. Hoje vou falar-vos dos intervalos. Basicamente os intervalos serviam para uma e uma só coisa: uma cambada de chavalos a darem chutos numa bola. Bolas de todo o tipo: basquetebol (geralmente todas furadas), futebol todas rotas, com a câmara de ar das bolas de futebol todas rotas e até lixo. Ah pois é, lixo. Não havia cá desperdícios e reciclagem era uma coisa quase tabu. Foram muitas as vezes em que uma embalagem de iogurte líquido serviu para dar um chutos. Os iogurtes, latas, garrafas de agua eram as nossas opções principais para fazer de bola. Gandas porcos, ouve lá. No entanto isto fez-me homem.
Na altura eu não me dava muito com as meninas (era naquela idade, sabem ?) pelo que não tenho sequer ideia do que elas faziam nos intervalos. Não faço ideia nenhuma.
As minhas outras opções seriam jogar aquele jogos dos pauzinhos e que envolve uns saltos e jogar o meu GameBoy e o seu respectivo jogo do Pokémon. Andar a porrada ou ver esta acontecer também era coisa normal na altura.
Bons velhos tempos.
domingo, 24 de outubro de 2010
os seguidores
Isto de ter um blog tem os seus quê's. Um dos quais é ver aumentar o número de seguidores conforme a qualidade (ou falta dela) que um blog tem. Há vários tipos de bloggers. Imensos. Eu sou daquele tipo que quanto mais feedback tiver, melhor. Sou assim porque sinto necessidade de saber o que as pessoas pensam sobre o que eu penso. Não que isso altere alguma coisa no meu pensamento (o que nunca se sabe) mas porque assim podemos discutir algumas parvoíces do mundo. Este blog tem o dever de saber a chocolate quente no inverno e de saber a algo mesmo bom e fresco no verão. Neste blog pode entrar quem quiser, desde que saia com um sorriso. Se a última coisa que escrevi não for suficientemente boa para vos pôr a sorrir ou a rir, procurem em coisas antiguinhas. Se nem assim, desculpem mas falhei. Só mesmo aqui no blogger é que os seguidores são uma coisa boa. Hoje apeteceu-me falar dos seguidores. Sobre os meus só tenho coisas boas a dizer. Peço aos meus seguidores que continuem a dar-me as suas opiniões porque assim ajudam este planeta a crescer e a ficar menos penoso.
Obrigado (:
Hoje já tenho alguns seguidores e até que fico surpreendido. Que venham mais !
sábado, 23 de outubro de 2010
teorias sobre ..
Os ciúmes. Não há relação nenhuma em que estes não apareçam. Por vezes, até em situações de amizade eles aparecem. Sendo tão comuns e curiosos, achei que devia manifestar a minha opinião. Então para mim existem dois tipos de ciúmes.
Estirpe 1 - ciúmes normais e saudáveis que normalmente consistem numa 'birrinha' quando a nossa rapariga está a falar com outro rapaz que nós nunca vimos na vida ou quando a nossa miúda vai/está a trabalhar com outros. Nas raparigas manifesta-se normalmente quando o rapaz delas olha e aprecia um espécime feminino agradável à vista e capaz de despertar os instintos sexuais que temos. Apesar de tudo somos animais certo? Isto são coisas que não se podem levar a mal numa relação. É saudável e o casal deve rir-se destas situações. Se um gajo está convosco numa relação séria é porque gosta de vocês, não se sintam inferiores só porque ele olha para outras. Atenção que há limites: se um rapaz for com a namorada de mão dada (ou não), passa uma gaja boa em sentido contrário e ele, depois de se cruzarem, ainda roda o pescoço para a vislumbrar, uii.. caso ela não seja famosa, é caso para as namoradas o calcarem. Não pode é passar disto. Isto é saudável, faz parte e não faz mal.
Estirpe 2 - ciúmes doentes e compulsivos. Estes consistem em teimosias face essencialmente a um rapaz que por sua vez dá a entender que está interessado na nossa mais-que-tudo. Os alvos destes ciúmes compulsivos podem ir desde ex-namorados da dita cuja a novos amigos que ela conheceu depois de nós. A ciumeira perante estes novos amigos deve-se essencialmente ao medo de sermos substituídos porque antes também fomos o 'novo amigo'. Esta estirpe traz geralmente muita discussão e raramente passa. Aquele rapaz que nos causa esta repulsa fica marcado se não para sempre, pelo menos durante muito tempo. Falar ao companheiro sobre a pessoa que lhe causa este tipo de ciúmes pode ser visto como uma forma de provocação. É favor evitar falar nessa pessoa. Geralmente este tipo de ciúmes se num estado avançado.causam separação do casal. Caso sejam detectados indícios desta estirpe é necessário diálogo sincero com a rapariga o mais cedo possível de forma a tratar da coisa. Estes ciúmes causam muita insegurança no ciumento.
É preciso ter muito cuidado com a estirpe 2. Muito cuidado. Pessoalmente, acho que para a estirpe 2 contribuem os três envolvidos. O ciumento, o alvo dos ciúmes e a rapariga. Os ciúmes para que se tornem de estirpe 2 sofrem uma enorme mutação e a rapariga contribui para a coisa. O ciumento não terá recebido segurança suficiente por parte dela e ela poderá ter deixado o alvo dos ciúmes ter-se aproximado demais. O alvo dos ciúmes pisou o risco ao querer aproximar-se e calcar terreno que não devia. O ciumento devia ter mais confiança em si e devia saber evitar estas coisas. Se a rapariga cometer erros, a culpa não tem de ser do ciumento. O ciumento tem de confiar nas suas qualidades de companheiro. Por isso não há inocentes quanto à estirpe 2.
Apesar de tudo não deixamos de ser animais e não gostamos de partilhar a pessoa que escolhemos para nós. Por isso apelo à responsabilidade e senso comum para que as coisas cresçam e se desenvolvam de uma forma saudável. Desta forma é tudo mais fácil e as coisas acabam por correr melhor.
há que ter o ego em alta :b
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
sobre os carros
Depois de reflectir sobre o rugby, lembrei-me de outra coisa. Eu sou daqueles gajos que não percebe puto de carros. Não pesco nada. Nem tenho interesse em saber. Para mim os carros são como a magia e como a electricidade. Ainda tenho aquele ar infantil para os carros como quando ligo um interruptor e a luz acende ou como quando vejo um truque qualquer de magia. É que sinceramente não estou sequer interessado em tornar-me expert de carros. Não faz sentido. Deve haver quem ache que saber de carros e de mecânica é um 'investimento'. Eu discordo na medida em que não me adianta de nada saber que o problema está na junta ou no motor se não souber arranjar e tiver de levar o bólide a um mecânico (um mecânico a sério). No entanto há coisas que se devem saber e se calhar ensinam-se nos escuteiros séniores devido à sua necessidade para a nossa sobrevivência. Passo a enunciar:
1 - abrir porta, colocar chave na ignição
2 - mudar um pneu
3 - se o carro deitar fumo ou cheirar a queimado, não é bom sinal
4 - se muita gente estiver a olhar para o teu carro com ar de 'coitado do gajo, está a foder o carro todo', é mau sinal
sou só eu que olho para isto e vejo uma lingua hieroglífica imperceptível ? |
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
comunicado frio mas necessário
Queria falar sobre um género de 'amigos' que me arrepia profundamente. Solta em mim uma vontade enorme de brincar com o meu saco de pancada. Estou a falar daquelas pessoas que nos incentivam a tudo. Literalmente a tudo. Isto acontece muito por aqui na umbigoesfera (adorei roubar esta expressão,). Está uma pessoa a dizer o que quer que seja e os comentários são 'força', 'tu vais conseguir', 'nunca desistas'. É óbvio que há situações em que estas palavras ajudam bastante e que servem de um apoio para as pessoas que precisam de 'ouvir'. Outras há que roçam o mais absurdo de sempre. Imaginem que faço um post sobre querer largar tudo e fazer uma viagem de mota à volta do Nepal.
Ponto 1 - eu não tenho carta de mota
Ponto 2 - eu não conheço o Nepal, mas o Everest não é coisa fácil não
Eu sou capaz de apostar que havia gente a incentivar-me a fazer isso. É mesmo absurdo ! É que há por aí cada pessoa que com estes incentivos todos ainda fazem mesmo coisas ridículas. Eu sou muito mais down to earth. A realidade é o que vivemos e não devemos fugir dela. Sonhar não custa mas quanto mais depressa nos apercebermos pelo que vale a pena lutar, melhor. Ir atrás de um sonho irreal é muito estúpido. Mais estúpidos são os que incentivam a isso. Até aposto que nesse sonho irreal as nuvens são de algodão doce e existem unicórnios a saltar.
Conhecer a nossa realidade é conhecermo-nos a nós próprios. Não há cá espaço para lambe-botas que nos incentivam a tudo. Os amigos sabem dizer não. O resto é dispensável.
Agora é ficar para contar os inimigos que ganhei com isto. tcharaaaan
sobre o rugby
Rugby é macho. Conheci o rugby há pouco tempo e do pouco que joguei, gostei daquilo. Apesar de todas as condicionantes que uma aula de Educação Física impõe.
Aquilo é tanta testosterona à flor da pele que até mete impressão. Nunca os rapazes gostaram tanto de se amarrarem uns aos outros sem terem vergonha. O Rugby é macho.
É um desporto agressivo e não violento, praticado por cavalheiros advogados, médicos e de outras profissões assim. Rugby é macho.
Joga-se com os pés, mãos e corpo. Rugby é macho.
É um jogo dificil, duro mas que dá gosto. É macho.
A bola é muito muito esquisita para dificultar todas as trajectórias. Macho que é macho quer as coisas mais complicadas.
Conclusão: rugby é macho.
"toma lá que já almoçaste!" |
Pelo que vi as raparigas também gostam daquilo, o que também é positivo.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
inimigo público
As folhas de papel. Não estou a brincar. Elas se vos escolhem como um alvo a abater, pode ser o vosso fim, o apocalipse (eiiih ,exagero!).
Conheço gente que se farta de cortar com elas, demasiadas vezes para ser um acidente. É arrepiante.
Vocês já viram o que é estar um gajo a brincar inocentemente com uma folha e slash, a folha arranca-vos os dedos ? Pronto, arrancar é uma forma muito exagerada de ver as coisas, mas não deixa de ser mau! É ver o sangue a jorrar dos dedos inocentes das crianças. É por isto que eu acho que o papel foi inventado por vampiros.
(desta cena do papel cortante, eu escapo bem por acaso)
E não é só isso, uma folha consegue tramar-nos nas situações mais parvas de sempre. Dou outro exemplo, quando um estudante aplicadíssimo como eu (ler com uma certa ironia) está a tentar a apagar um exercício qualquer realizado com todo o suor e trabalho. É exactamente naquele momento que a folha decide frustrar o aluno ao rasgar-se toda. Acho que é um movimento contra algumas pessoas, por todas as folhas rasgadas e deitadas ao lixo sem qualquer razão.
Graças ao meu passado de origami aprendi a lidar com as folhas.
É capaz de ter sido a pior coisa que já escrevi nesta coisa a que alguns chamam de blog.
(obrigado filipa h, graças às tuas desgraças escrevi este texto)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
DOMVS IVSTITIAE
Foi hoje que visitei este espaço.
Tem um átrio tão bonito, com as suas letras imponentes em latim 'DOMVS IVSTITIAE'. Ir ao tribunal deixa de ser giro quando nas portas dessa magnífica entrada diz: 'Entrada autorizada somente a funcionários e magistrados'. Para quê tanta coisa se o público-alvo entra por outro lado ?! Lá tenho eu que dar a volta ao edifício e vá lá que a parte da frente também era potente (estava para usar uma metáfora que metia a palavra 'cara' e a palavra mais corriqueira para rabo, mas achei que não devia, fica para a imaginação do estimado leitor). Não que os habituais 'clientes' do tribunal se importem muito com o aspecto do tribunal, digo eu.
Tal está que não divulgo os motivos que me levam a tal sítio.
Foi engraçado. Nem que não fosse por me terem perguntado se tinha uma bomba depois de o detector de metais ter apitado umas quantas vezes comigo.
Acho mesmo que só me perguntaram sobre a bomba porque tenho barba de umas quantas semanas, devem ter-me confundido com um Mohammed qualquer. Com todo o respeito pelo nome que por sua vez é o nome próprio mais utilizado em todo o mundo.
domingo, 17 de outubro de 2010
música que deviam ouvir nem que fosse só pela letra II
Waiting On An Angel
And I'm waiting on an angel
And I know it won't be long.
To find myself a resting place
In my angel's arms
In my angel's arms.
So speak kind to a stranger
'Cause you'll never know.
It just might be an angel come
Knockin' at your door,
Knockin' at your door.
And I'm waiting on an angel
And I know it won't be long.
To find myself and rest in peace
In my angel's arms,
In my angel's arms.
Waiting on an angel,
One to carry me home.
Hope you come to see me soon
'Cause I don't want to go alone.
I don't want to go alone,
"Waiting on an angel
One to carry me home.
Hope you come to see me soon
'Cause I don't want to go alone,
I don't want to go alone
Now angel won't you come by me,
Angel hear my plea.
Take my hand lift me up
So that I can fly with thee
So that I can fly with thee.
One to carry me home.
Hope you come to see me soon
'Cause I don't want to go alone,
I don't want to go alone
Now angel won't you come by me,
Angel hear my plea.
Take my hand lift me up
So that I can fly with thee
So that I can fly with thee.
And I'm waiting on an angel
And I know it won't be long.
To find myself a resting place
In my angel's arms
In my angel's arms.
So speak kind to a stranger
'Cause you'll never know.
It just might be an angel come
Knockin' at your door,
Knockin' at your door.
And I'm waiting on an angel
And I know it won't be long.
To find myself and rest in peace
In my angel's arms,
In my angel's arms.
Waiting on an angel,
One to carry me home.
Hope you come to see me soon
'Cause I don't want to go alone.
I don't want to go alone,
Don't want to go,
I don't want to go alone."
I don't want to go alone."
Ben Harper
reality shows
Parece que há por aí um canal que estreou há umas semanas um novo reality show. Dá pelo nome de Secret Story - A Casa dos Segredos. Na minha opiniâo o formato deste reality show é mais interessante que o do Big Brother porque obriga os concorrentes a conhecerem-se, não quer dizer que concorde com estes programas.
Podemos questionar a moralidade destes programas e os concorrentes seleccionados (a dedo, veja-se), mas a realidade é que o programa funciona mesmo. Eles têm as galas cheias de gente e nem todos são familiares/amigos dos concorrentes. Eu não sou espectador assíduo da coisa porque aquilo ainda está muito verde, acho eu. Admito que já espreitei um bocadinho mas nada de extraordinário. Uma coisa que me vem à cabeça neste tipo de programas é uma sala fechada, cheia de cães e atira-se um bife lá para dentro. Em alternativa, temos uma caixa cheia de formiguinhas a conviverem enquanto as observamos e estudamos o seu comportamento. Repito, este reality show vence aos pontos o Big Brother porque não é só atirar o bife para o meio deles, obriga-os a esconderem o segredo deles e a descobrir o dos outros. Isso não torna tudo mais ético, mas torna mais interessante. É a caixinha mágica a funcionar.
Sinceramente tenho dúvidas que estar a concorrer valha todas as contrariedades pelas quais eles passam. A ideia é que eles sejam quem normalmente são, ou seja, quem não gosta de lavar a loiça vai dizer que não gosta de o fazer, quem odeia ver tudo desarrumado vai gritar com todos. Quem gosta de coçar os tomates vai passar a coçá-los daqui a uns tempos. Nesta fase embrionária isto ainda não acontece porque eles têm noção que estão a ser vistos e usam a sua 'capa' social. Quando eles saírem da 'casa' no final do programa vão ter de sofrer um enorme update do que se passou em todo o mundo. Este constrangimento social e estar longe do mundo cá fora é o que me faz estar com o pé atrás sobre isto.
Queria pedir aos leitores a sua opinião sobre o delicado tema e que respondessem às questões aqui em baixo se quiserem:
Eras capaz de entrar num reality show do género ?
- Por mais que critique, admito que sim.
Pretendes fazer parte de um reality show no futuro ?
- Depende do momento em que a oportunidade surgisse, do formato e do prémio, mas não está nos meus horizontes.
sábado, 16 de outubro de 2010
os paparazzi
Estive há uns dias a reflectir sobre este assunto e queria partilhar os meus pensamentos sobre isto. Para começar, o que leva uma pessoa a enveredar por esta carreira ? Vocação, necessidade, estupidez ?
Às vezes penso que estes senhores são os renegados que não conseguiram ser fotógrafos e agora tentam vender umas fotografias com celebridades a fazerem coisas menos próprias do seu 'estatuto' (isto do estatuto é muito, mas muito relativo). Não é nada dignificante esta profissão, lamento. Faz-me confusão. Um senhor com esta profissão quando lhe perguntam qual a actividade profissional que desempenha, deve dizê-lo muito baixinho para que ninguém oiça. Será que a maior parte é casado ? Será que essas mulheres têm orgulho num marido que passa muitas horas a perseguir uma mulher e que está ansioso por fotografá-la nua ? Não me parece, de todo. Ainda por cima, são poucas as fotografias que valem realmente dinheiro. Já se torna comum ver os alvos destes 'fotógrafos' com poses impróprias. Será que eles competem e têm inimigos dentro do ramo ? Do género, 'ah, aquele sacana do Lawrence Brown chegou primeiro que eu para tirar aquela foto do meu objecto obsessivo-compulsivo que dá pelo nome de _____ (preencher a gosto) a comer um gelado'.
É uma profissão dura às vezes. Dá para imaginar essas pessoas a comerem no carro enquanto perseguem a sua obsessão. Dá para imaginar a viverem no carro em frente à casa da dita cuja. Eles inventam um nome com que assinam as suas fotografias para que não sejam associados a ela e não sofram consequências (para que não lhe 'sirvam o jantar' como diria um certo senhor), como as pornstars e chamam de 'nome artístico' quando a intenção é mesmo proteger o pescoço, ou seja, estas identidades que eles assumem impedem-nos de serem reconhecidos pelo seu trabalho.
Sem reconhecimento profissional, provavelmente solteiros, quase a viver no carro, etc etc etc.
Não é dignificante, mas a crise toca a todos!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
já que falas nisso
Tomei a liberdade de colocar uma pequenina piada visível quando estiverem para comentar aqui a coisa. É a minha forma de tentar fazer sorrir as pessoas. Assim podem sempre cá vir rir-se um bocado. Vou tentar encontrar uma de jeito todas as semanas.
Ao anónimo:
Eu não me lembro de dizer que não estudava Marketing. Eu sei que são músicas. Se calhar a melhor designação seria: música de entrada/chegada como aquelas que os do wrestling têm. Jingles soa melhor que calling rings ou ringtones ou whatever. Além disso jingles é uma palavra mais curta, just that. O tema do Indiana Jones não consta em nenhuma das músicas que postei, lamento. Deve estar a fazer confusão. Foi o primeiro anónimo a comentar aqui a coisa e felicito-lhe por isso. Espero que continue a passar por aqui.
Pronto, é tudo. O meu comunicado termina aqui.
Vou aproveitar para responder às questões colocadas há muito tempo aqui. Não respondi mais cedo por falta de vontade e porque as perguntas são poucas. Se quiserem questionar mais alguma coisa o espaço continua aberto. É passar por lá e deixar lá a pergunta.
Ora bem, Catarina tu já sabes a resposta à tua questão.
And last but not least, eu não quero ser psicólogo.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
um jingle para toda a gente
Estive a pensar e passou por mim uma daquelas ideias curiosas que não costuma passar. Não era tão mais fácil que cada um de nós tivesse um jngle, um toque ou uma música que tocasse sempre que tivéssemos a chegar a algum sítio ? Assim toda a gente saberia que estaríamos a chegar. O efeito supresa da nossa chegada era apagado, eu sei. O ideal era se pudéssemos activar e desactivar o jingle. Era mesmo interessante. Dava para fazer tanta coisa interessante.
Havia sempre aqueles:
Havia sempre aqueles:
E aquelas:
Ainda havia aqueles jingles com alguma graça:
Os clássicos:
Isto dava para fazer tanta coisa. Acho que um dia ainda volto a pegar nisto. É que eu tento imaginar as pessoas da minha turma e tento associar um jingle a cada pessoa. Já imaginei coisas engraçadas. Para as pessoas que chegam tarde é uma maneira de desanuviar as pessoas que estiveram à espera. Se muita gente chegasse atrasada era um mundo para isto dos jingles. A publicidade já nos trouxe jingles engraçados.
É um pássaro ? É um avião? Afinal é só o Luís que chegou agora.
(a 2ª e 4ª músicas são muito boas, atentai)
terça-feira, 12 de outubro de 2010
dúvida
Há uma coisa que me perturba e que incomoda de vez em quando aqui no blog. Eu devo escrever primeiro o título e fazer o texto consoante o título ou escrever um texto e dar-lhe um título depois ?
Por exemplo, iniciei esta amostra de texto sem dar-lhe um título. É que eu nem sei como devo fazer. Acho que até aqui fiz sempre o título primeiro e caso o texto não se adequasse ao título eu adaptava-o para algo que fizesse conexão com o conteúdo.
Basicamente, fazemos primeiro o pacote e depois o sumo ou temos primeiro o sumo e pomos o pacote à volta deste?
Alguém me explica ?
É uma velha questão, vale a pena meditar nisto.
Nem estava para publicar, não sei o que me deu. É desta que o blog bate no fundo.
Possivelmente ninguém me responderá à questão.
Nem estava para publicar, não sei o que me deu. É desta que o blog bate no fundo.
Possivelmente ninguém me responderá à questão.
domingo, 10 de outubro de 2010
love is not a victory march
Desenganem-se os tolos que assim o pensam. O amor não é o culminar de nada, é o início de tudo. Não é fácil, não é simples, não é para todos. É muito complexo e indefinido. Deitarmo-nos sobre o que sentimos e esperar que tudo permaneça igual e intacto é o que não podemos fazer. Não podemos ficar a ver e à espera que tudo se construa sozinho. Temos de ser proactivos. No amor não há pausas, não há replay, nem retrocessos. Avanços rápidos há, isso não se pode negar. Avançar rápido, no entanto, coloca o filme da nossa vida mais perto de acabar. As coisas devem ser feitas de forma natural, à velocidade normal. O amor leva tempo e não é fugaz. Cria em nós uma dependência incomparavel. A adrenalina total que nos vicia. Eu acho que o amor é recíproco, sempre. Se não for, é porque tem outro nome. Isto deve-se à indefinição de amor. Nós só podemos falar de amor por comparação, costumo eu dizer. Podemos dizer que o que sentimos por aquela pessoa é o mais perto de amor que já sentimos antes, sem nunca sabermos se o é ou não. Por isso é que temos os namoros antes dos casamentos. É dia sobre dia que esta relação amorosa é trabalhada, estruturada sobre bases sólidas e consistentes, para que não venha abaixo facilmente.
Ofende-me quando ouço falar em amor platónico porque é referido como um amor por alguém que mal conhecemos. Faz-me confusão porque vai contra tudo que eu defendo.
Ofende-me quando ouço falar em amor platónico porque é referido como um amor por alguém que mal conhecemos. Faz-me confusão porque vai contra tudo que eu defendo.
No amor não há promessas, não devia haver pelo menos. Os namoros consistem em tentativas, nada mais, lamento. Ninguém disse que ia dar certo. Se alguém vos disse e não deu, não podem apontar nada. Pelo menos aprenderam como não (!) fazer da próxima vez que tentarem. Desistir é triste e admitir que não somos suficientemente bons para viver mais.
Pode dizer-se que não escolhemos por quem nos apaixonamos, mas eu acho que não é tanto assim. Acho que só nos apaixonamos por uma pessoa que demonstre interesse em falar connosco, em estar connosco. Esse interesse é recíproco porque eu, pelo menos, só falo com alguém se eu quiser falar, certo? Sendo assim nós seleccionamos quem pode e quem não pode fazer parte do nosso mundo. Digo eu. Eu sou muito céptico, vai ser difícil convencerem-me do contrário.
Os homens não são todos iguais, nem as mulheres. Se as pessoas derem oportunidades a homens diferentes talvez se surpreendam. Agora, irem sempre ao mesmo saco buscarem o mesmo tipo de pessoas, é normal que sejam todos iguais. Erros de casting acontecem e podem acontecer. Devem é ser evitados.
No amor desatam-se nós e não se atam como se diz. Dar um nó ao amor, é enforcá-lo e abafá-lo até perder a cor. Até morrer.
A racionalização do amor é perigosa, é um campo minado e não está ao alcance de todos. O amor não deve ser estudado, deve ser vivido e dada a sua complexidade, deve ser descomplicado. Quem o ousa racionalizar deve ser palerma.
O amor é duro, estúpido e bonito. É duro o suficiente para nos dar trabalho diário. Um trabalho que nos tem de dar prazer. Deve ser vivido todos os dias com afinco e dedicação. É estúpido, não há como evitar. Vale a pena. A luta é diária mas recompensadora e reconfortante. Até que a morte os separe.
''love is not a victory march
it's a cold and it's a broken hallelujah''
sábado, 9 de outubro de 2010
#Hashtag, super-poderes que eu precisava mesmo de ter
Curti mesmo fazer esta coisa da última vez, por isso, vou repetir. Desta feita com algo nada original, mas nada original mesmo! Ainda assim vou fazê-lo. Vou tentar dizer habilidades pelas quais eu era capaz de pagar para ter. Ora bem, eu adorava mesmo ter a capacidade de:
#1 - conseguir perder peso e ficar em forma a ver os outros a fazerem exercício (nada original, mas adorava mesmo conseguir fazer isto)
#2 - correr com uma super-velocidade e uma super-resistência
#3 - aprender e apreender tudo à primeira leitura nos livros
#4 - parar o tempo
#5 - entrar nos sonhos das pessoas e poder influenciá-las (que mau :b)
#6 - voar
Podia mesmo estar aqui a escrever inúmeras coisas, mas até ver ficamos por aqui. Um dia dedico um textinho a falar de heróis e super-poderes e assim. Por agora é isto. Volto a pedir feedback. Que poderes gostavam de ter ? Se quiserem dizer a razão tanto melhor. Fazem falta herois na vida real. Agora mais que nunca.
Esta coisa dos hashtags tem a sua piada. Acho que veio para ficar, pelo menos por aqui.
Portanto, que super-poderes gostariam de ter ?
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
resposta ao selo da Catarina
Eu ainda sou do tempo em que um selo significa alto murro. Aqui pela blogosfera parece que é 'fofinho'. Eu agradeço o gesto da Catarina, ela é uma fixe. Selo também pode ser dito sob a forma de pêro, punho, soco, murro (à Belenenses ou não), etc. Isto é um selo de verdade. Também há os dos correios mas estão em cair em desuso, acho que só são produzidos para os coleccionadores. Se calhar é uma forma de evitar o spam do correio escrito. Tem selo, não é spam.
Voltando ao selo da mocinha. Eu trato-te por mocinha, desculpa.
1 - Algum dia sentiste que todos os segundos valeram a pena?
Sim, já senti. Ainda esta noite senti isso, não foi caminha ?
2 - Que momentos são para ti tempo perdido?
Quando faço as coisas de forma correcta e elas correm mal por motivos que eu não pude evitar.
3- Se fosses um relógio, onde gostarias de estar pendurado? Porquê?
Balneário feminino. Daaah.
Não vou passar o selo a ninguém. Se eu passar o selo a alguém vai doer (:
eu adoro isto simplesmente xb
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Portugal e os seus costumes I
Como sabemos é tipicamente português criticarmos tudo que se passa cá dentro. Deve ser genético ou o caralho. Tudo o que fazemos tem tendência a estar mal aos nossos olhos mas se for um estrangeiro a dizer que o nosso país está mal provavelmente mandamo-lo dar a volta ao bilhar grande (mas onde fica mesmo esse bilhar ?!) e fazer escala no seu país natal.
Nesta primeira rúbrica (wtf ?), vou fazer referência a factos históricos que carecem de credibilidade. Chamem-lhes mitos vá.
Uma coisa que nos ensinam na escola é que Cristóvão Colombo (CC) descobriu a América porque se enganou no caminho para a Índia. Reza a história (só iniciei este espaço para poder dizer 'reza a história') que CC pediu a D. João II que o deixasse embarcar até à Índia e que este não o autorizou. CC procurou então o apoio de Espanha e estes acederam ao seu pedido. CC descobre então a terra da Pocahontas e como portugueses que somos ficamos todos contentes com a 'nossa' descoberta. Ah pois é, a descoberta é tecnicamente espanhola. Deve ser mesmo tramado não ?! Afinal o que é nacional é bom mas desde que seja feito lá fora.
Uma coisa que os livros de história não referem e aqui é que vem o mito, a trupe do CC após praticar a miscigenação trouxe a sífilis para a Europa. Então Portugal, bora reclamar a sífilis como nossa ou quê ?! Até aposto que naquele tempo se disse que a sífilis foi descoberta pelos espanhóis.
Nota 1: não temos o direito de reclamar a descoberta como nossa, pelos vistos o CC era italiano e naufragou perto de Portugal e por cá ficou e casou.
Nota 2: miscigenação significa envolver os marinheiros com as índias e todos juntos praticarem a reprodução sexuada. Também havia quem levasse nas caravelas prostitutas para se envolverem com os indígenas. A prostituição era condenada e a condenação poderia ser mesmo essa visto que normalmente as mulheres não iam para alto mar. Éramos tão selvagens.
5 de Outubro de 1910
Vamos recuar 100 anos no tempo. Supostamente é hoje que ficamos sem el-rei e passamos a ter um el-presidente provisório e que será eleito democraticamente. Eu imagino muito os revolucionários bué ansiosos naquele dia.
- Então homem, que vais fazer hoje ?
- Vou instaurar um novo sistema político que vai perdurar pelo menos 100 anos e tu mulher ?
- Cuidado com isso que ouvi dizer que aleija e manda-te para o Inferno ardente. Eu cá vou à praça com a vizinha.
Aqueles que estão no interior do país e que mal falam o português devem ter ficado tão a leste do que se passava para os lados da capital.
- Presidente provisório ? Mas quê, é algum parente do rei ?
Criticar o analfabetismo do interior do país é mau, mas na altura era mesmo assim. Ok, é mau rir-me dos nossos antepassados. Os grandes heróis que 'salvaram' Portugal. Portugal é do povo e não de uma família real ! O certo é que Portugal não acerta à primeira ou não teria havido 25 de Abril. Pessoal, para quando a próxima revolução ?
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
um mês de blog
Um mês volvido e isto ainda não tem meio de endireitar para um blog 'à maneira'. Bem sei que o país está numa fase má e que o IVA sobe mais que os aviões da TAP, mas isso não serve de desculpa. Eu quero ver se faço qualquer coisa de jeito com isto. Quero algum feedback da parte de quem lê - o que acham disto ? O que pode melhorar ? É assim tão mau ?
As coisas para estes lado têm estado um bocado chatas, bem sei. Tenho tentado arranjar temas interessantes (polémicos seria pedir de mais) mas tem estado difícil. Não quero este sítio cheio de baboseiras, bem sei que sou esquisito.
Nota 1: bem sei que é cedo, mas o programa ídolos não deveria procurar ídolos ?! Btw, revolta-me o que a imprensa é capaz de fazer para viciar resultados. Tou a falar de artigos a falar de concorrentes que ainda estão a concorrer. É o país injusto que temos.
Nota 2: ontem o Benfica venceu o Braga. Uma menção honrosa para o Braga que se debateu de forma digna para quem ficou em 2º lugar, pena ter jogado contra quem ficou em 1º.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Quem eu gostaria de ver no Alta Definição , Take II
Ricardo Araújo Pereira, por motivos óbvios. É a personalidade portuguesa que eu mais estimo, a sério. Acho que tem uma grande capacidade de fazer humor falando de coisas sérias ao mesmo tempo. Seria um grande desafio para o Daniel, mas a sério. Seria de rir. Como eu tenho saudades dos progamas dos Gato Fedorento, bons tempos, bons tempos. É o meu ídolo, o 'home'. Deve ser das poucas figuras públicas que não precisam de 'aparecer' e de contar tudo às revistas. Isso é de louvar. Mas que raio de perguntas se faz a um homem como este ?! Ele era capaz de virar a entrevista toda contra o Daniel, gostava mesmo de ver. Surpreendente (ou lendário) seria se o Daniel conseguisse tocar o lado intimista do Ricardo. Curtia mesmo ver isso. O Ricardo é mesmo fixe, não fosse ele meu pai. Tou a gozar, ele não é meu pai. Era para ter piada, desculpem lá !
Digam lá que eu não tenho uma cara excessivamente séria, hãn ? |
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